Avaliação de projetos sociais do terceiro setor

Veja alguns artigos e apresentações:

 

Os nove equívocos na avaliação de projetos sociais – um paralelo com os equívocos do mundo corporativo

Em 2007 no livro “Derrubando mitos – Como evitar os nove equívocos básicos no mundo dos negócios” Phil Rosenzweig, professor do IMD/Lausanne, fez um importante alerta sobre os nove equívocos normalmente cometidos no ambiente corporativo. Considero bem oportuna a reflexão sobre esses mesmos nove equívocos quando aplicados ao planejamento e avaliação de projetos sociais. Veja artigo que escrevi, publicado no site da Plurale, 03 de outubro de 2018. 

 

Avaliação de projetos sociais no terceiro setor: uma agenda em construção

Até há poucos anos atrás, a condução dos programas sociais era competência quase que exclusiva do setor público; por isso até hoje, em avaliação social, ainda predomina uma ótica do setor público. Porém, com a expansão do terceiro setor, torna-se fundamental repensar um referencial analítico específico para avaliar os projetos das organizações sociais, em geral bem menores em termos de abrangência, recursos humanos e financeiros. Tendo como pano de fundo esse desafio, Maria Cecília busca fazer uma reflexão sobre os principais pontos da agenda de avaliação social para o terceiro setor, identificados a partir do trabalho das monitorias de projetos sociais que ela vem desenvolvendo junto às organizações sociais parceiras da Fundação Dom Cabral.(Artigo apresentado no VII Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação, nov.2015


Marco lógico: adotado depois do projeto social já planejado?

O ideal é poder fazer uso da ferramenta do marco lógico na etapa do planejamento do projeto social. Porém, quando isso não for possível, o marco lógico pode ser também bastante útil se introduzido para apoiar o monitoramento e a avaliação de resultados, mesmo com os projetos já em andamento. Leia mais em Idéia Sustentável, 13/01/2015.


Planejamento e avaliação de projetos sociais: o marco lógico revisitado

O marco lógico, se utilizado de forma adequada, pode ser um instrumento importante para sistematizar a “teoria da mudança” e, dessa forma, apoiar no planejamento e avaliação dos projetos sociais das organizações sociais. Leia mais no RedeGIFE, 11/08/2014.


Como o Manual de Planejamento e Avaliação de Projetos Sociais em Organizações Sociais (FDC/POS) pode se integrar com o Guia do PMD-PRO?

No Manual que Maria Cecília elaborou para o programa da FDC/POS (Fundação Dom Cabral / Parceria com Organizações Sociais), a ênfase está na construção do marco lógico como instrumento consistente do planejamento do projeto e como ele pode ser utilizado para avaliar os resultados, produtos e as principais atividades diretas. Já no PMD-PRO o marco lógico representa o ponto de partida para se chegar ao detalhamento gerencial das atividades diretas e indiretas necessárias à implementação bem sucedida do projeto. Leia o texto,que corresponde ao anexo 5 do Manual de Planejamento e Avaliação de Projetos Sociais em Organizações Sociais (FDC/POS, 2014)


Há um padrão ideal para avaliar o impacto social no terceiro setor?

A avaliação de impacto de projetos sociais é tradicionalmente associada aos métodos experimentais. Porém nesse artigo, Maria Cecília argumenta que, em se tratando das organizações do terceiro setor, “one size does not fit all” e que o fundamental é desenvolver uma lógica de avaliação que seja coerente com as suas especificidades, com as necessidades de gestão do projeto, com os recursos da organização e as capacidades de suas equipes de interagir com a avaliação. Leia mais no RedeGIFE, de 08/02/2013.


Organizações do terceiro setor e projetos sociais

Normalmente tido como um setor que congrega instituições com preocupações e práticas sociais, de imediato somos levados a associar terceiro setor com projetos sociais. Mas, será que todas as organizações do terceiro setor devem necessariamente ter projetos sociais? Leia no GifeOnline, 30/11/2011.


Organizações do terceiro setor: em busca de uma denominação adequada

Atualmente, existe uma multiplicidade de nomes que costumam ser usados para designar de forma genérica as organizações que compõem esse setor, tais como: organizações sem fins lucrativos (OSFLs); organizações da sociedade civil (OSCs); organizações não-governamentais (ONGs); organizações sociais (OS); organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP); o nome técnico FASFIL; ou simplesmente organizações do terceiro setor (OTS). Qual dessas denominações seria a mais adequada? Saiba mais (Jornal O Globo / Razão Social / 15 nov.2011) .


Avaliação de projetos sociais: uma disciplina ainda em construção

A avaliação de resultados de projetos sociais é hoje uma prática bastante valorizada, porém ainda é um campo teórico em fase de construção e permeado de muitos conflitos, sobretudo em se tratando de organizações do terceiro setor, normalmente menos aparelhadas para lidar com esse tema. Saiba mais (Jornal O Globo / Razão Social / 15 fev.2011)


Avaliação de projetos sociais – desafios e lições aprendidas

Em palestra no Instituto Bola Pra Frente, M.Cecília explicitou os quatro desafios centrais na avaliação de projetos sociais, e as lições aprendidas da prática com cada desafio: (i) avaliação de impacto é mesmo mandatória? (ii) a preferência deve ser por indicadores quantitativos ou qualitativos? (iii) é possível a comparação de desempenho entre projetos sociais (iv) como planejar a avaliação de projetos sociais? Veja apresentação, utilizada em sua palestra no 7º Meeting de Responsabilidade Social, set.2008.


Marco Lógico e Balanced Scorecard: um Mesmo Método e uma Velha Idéia?

Dos anos 90 para cá, tem-se assistido ao uso crescente do marco lógico na avaliação de projetos sociais, e do balanced scorecard (BSC) na mensuração do desempenho empresarial. De lá para cá, estes métodos foram conquistando status de instrumento de formulação, implementação e validação da estratégia. Tanto o marco lógico como o balanced scorecard estão centrados na definição e no gerenciamento de objetivos hierarquizados e integrados entre si, além de estarem passando pelo mesmo estágio em seu desenvolvimento. Este artigo procura mostrar que o grau de semelhança entre eles é tão grande a ponto de caracterizar um mesmo método, que seria, em última instância, um desdobramento da Administração por Objetivos – APO dos idos dos anos 50. Artigo apresentado no Encontro da ANPAD, 2001.

  
MARIA CECÍLIA PRATES RODRIGUES
Rio de Janeiro - Brasil

Maria Cecília é economista e mestre em economia pela UFMG, e doutora em administração pela FGV /Ebape (RJ). A área social sempre foi o foco de suas pesquisas durante o período em que esteve como pesquisadora na FGV , e depois em seus trabalhos de monitoria, consultoria, pesquisa e voluntariado.