Ecossistema das Iniciativas Sociais no Brasil

Autora: Maria Cecília Prates Rodrigues
Editora – ArteSam, 2021

O livro acabou de sair do forno. Ele surge do meu blog, a partir da seleção e organização das várias reflexões e aprendizados que fui fazendo, entre 2016  e 2020,  sobre o chamado “ecossistema” das iniciativas sociais no Brasil. Sem dúvida, estamos vivendo um período de grandes mudanças e desafios, tal a diversidade de atores e arranjos que estão se configurando.

Ficarei feliz se o livro puder contribuir para a atuação das pessoas envolvidas – ou por se envolverem – com as iniciativas sociais no Brasil, seja como gestoras (de empresas ou de organizações do terceiro setor), avaliadoras, financiadoras ou filantropas.

O livro está constituído por quatro (4) grandes partes, e cada uma delas abriga os capítulos (ou artigos) segundo alguns temas. Veja a seguir.


SUMÁRIO:

PARTE I – TERCEIRO SETOR
Tendências
– Terceiro Setor no Brasil: é hora de enfrentar as mudanças!
– Para onde vai o Terceiro Setor?
Gestão
– Por que uma iniciativa social não deslancha?
– Terceiro Setor: os 10 requisitos para uma organização COMEÇAR bem
– Terceiro Setor: quais os ingredientes para uma organização sólida?
– Mapa das OSCs: a organização deve entrar com os seus dados nesse Portal?
– Vamos deixar a Covid matar as OSCs?
– Sistema de gestão para OSCs pequenas: o que é melhor?
– Doações para OSCs: por confiança ou por projeto?

PARTE II – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO TERCEIRO SETOR
Condição fundamental: ouvir sempre o público-alvo
– Projetos sociais: não sabemos ouvir as comunidades
– Fazer o bem, porém SEMPRE olhar a quem!
– Projetos sociais: o foco deve ser sempre nos mais vulneráveis?
– Engajamento da comunidade e medição de resultados: dinâmicas incompatíveis?
– Engajamento com a comunidade: o passo a passo
Relação entre o avaliador e os gestores
– Na avaliação do projeto social, qual a relação entre avaliadores e gestores?
– Na avaliação do projeto social, a quem cabe a coordenação
Como avaliar?
– Avaliação compartilhada: uma prática que pode valer a pena
– Até que ponto a organização precisa medir os seus impactos sociais?
– Projeto social eficaz: nem branco nem preto!
– Avaliação no Terceiro Setor: o que a prática me ensinou?
– Avaliação do Terceiro Setor: o que organizações think-tanks dos EUA e Reino Unido me ensinaram?
– Medir apenas o que é relevante
– Teoria da mudança: quais são os 10 passos?
– Medir impacto social: com rigor, mas bom senso
Cuidados para uma boa Avaliação
– Marco lógico: valioso, mas é preciso ser bem construído
– Avaliação de resultados na proporção correta
– Avaliação social afogada em números
– Você é capaz de perceber quando a eficiência mata a eficácia?
– Dez motivos para não MEDIR impacto – e o que fazer no lugar
– Desconstruindo 4 mitos da medição no setor social
– Como calcular o valor do investimento de impacto – Os métodos monetários são os mais adequados?
– Para que precisamos medir tanto?
– Você sabe identificar um BOM Monitoramento & Avaliação?
– Avaliação: há um novo padrão-ouro?

PARTE III – FILANTROPIA
Entendendo as nuances e os riscos da filantropia
– Será que devemos mesmo estimular a filantropia no Brasil?
– O fardo dos filantropos
– Filantropia fora dos trilhos
– Filantropia sob fogo cruzado
– Religião e Filantropia: qual a relação?
– O paradoxo das doações do Vale do Silício: como evitar no Brasil?
– Fortalecimento da Filantropia: um alerta às Universidades
Filantropia corporativa
– Filantropia corporativa: o debate continua
Filantropia das famílias
– Como é difícil DOAR no Brasil!
– Fundos patrimoniais vão mudar a cultura da doação no Brasil?
– Escolher uma ONG com credibilidade é fácil no Brasil?
– Um milionário deveria se envergonhar de morrer rico
– Riqueza e filantropia, de 1889 a 2019: o que mudou?
– Boa notícia: Institutos e fundações familiares desabrochando
– Fundos Patrimoniais Filantrópicos: questões para debate
– Filantropia Familiar: experiências inspiradoras

PARTE IV – EMPRESAS E ATUAÇÃO SOCIAL
As diferentes terminologias
– Empresa consciente e Empresa socialmente responsável: houve avanço?
– Investimento de impacto: apenas uma nova terminologia?
– Negócios de impacto ou Empresas responsáveis: qual é o estágio mais avançado?
– Empresa com propósito: como desanuviar a cortina de fumaça?
– Empresa Com Impacto: o discurso e a prática
– Critérios ESG – mais um modismo?
– Organizações de impacto: entendendo conceitos e práticas
Casos e questionamentos
– Inclusão de pessoas com deficiência: o tamanho do desafio
– Dilema da ética corporativa: o caso Inhotim
– Risco de injustiças no combate à corrupção corporativa
– (Des)propósito: os casos Vale e Heineken
– Empresário filantropo ou Empresa sustentável – qual importa mais?
– A sustentabilidade corporativa irá sobreviver à Covid-19?
– JBS e Sustentabilidade: há coerência de comportamentos?
– Sustentabilidade: será que agora é pra valer?
– Quando os critérios ESG podem prejudicar
Avaliação
– Sete dicas para mensurar um programa em Responsabilidade Social
– Avaliação nas Empresas Com Impacto: o que muda agora?
Finanças Sociais
– Devem as Fundações e Institutos financiar (também) os negócios de impacto?
– Como financiar as iniciativas sociais?
– Blended Finance e Filantropia: boa combinação, mas com cautela


NotaO livro (formato impresso ou kindle) pode ser adquirido na Amazon, Clube de Autores, dentre outras plataformas.

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MARIA CECÍLIA PRATES RODRIGUES
Rio de Janeiro - Brasil

Maria Cecília é economista e mestre em economia pela UFMG, e doutora em administração pela FGV /Ebape (RJ). A área social sempre foi o foco de suas pesquisas durante o período em que esteve como pesquisadora na FGV , e depois em seus trabalhos de monitoria, consultoria, pesquisa e voluntariado.