Nessa 3a semana de março, a luz amarela em ESG acendeu 2 vezes…..
Segundo matéria da Financial Times (Danone: a case study in the pitfalls of purpose), o CEO da DANONE, Emmanuel Faber, foi destituído pelo Conselho da empresa, porque deixou de atender aos interesses dos seus acionistas mais ativos. A alegação é de que ele vinha se ocupando demais com os “propósitos” da companhia e a Danone estava perdendo em rentabilidade para as concorrentes – Nestlé e Unilever.
Outra matéria no FT também dessa semana (AI can shine digital sunlight on to company greenwashing), foi a denúncia de Tariq Fancy, ex-chefe da unidade de investimentos sustentáveis da BLACKROCK. de que ESG não passa de greenwashing das empresas de Wall Street. Ou seja, mera atitude de relações públicas dessas empresas, com isso distraindo os governos de reformas políticas extremamente necessárias no campo das mudanças climáticas (Financial world greenwashing the public with deadly distraction in sustainable investing practices).
Como se vê, são dois alertas relevantes que soaram a partir de companhias-referência mundial em ESG, Danone e BlackRock.
Tomára que seja apenas uma luz amarela, e que dessa vez volte a brilhar a luz verde para as práticas corporativas em ESG. Não seja como foi com o movimento da RSC (Responsabilidade Social Corporativa)….