O problema é que até hoje no Brasil ainda não se tem clareza metodológica sobre como medir os conceitos abstratos, tão amplamente adotados na área social, de uma maneira que seja confiável e capaz de ser sensível aos avanços conseguidos. Então, se não há essa clareza, como conseguir PLANEJAR bem os projetos sociais? E como AVALIAR depois, ou saber se o que fizemos conseguiu, de fato, chegar aonde queríamos?
No REINO UNIDO e nos ESTADOS UNIDOS, esforços vêm sendo feitos desde 2003 por organizações think-tanks, como a New Philanthropy Capital – NPC, a Triangle /Outcomes Star, e a FSG, para construírem sistemas de indicadores “de prateleira” (ou "off-the-shelf tools") para serem usados por organizações do terceiro setor trabalhando em projetos semelhantes.
Nesse artigo que compartilho, procuro entender como funciona a ferramenta "Outcomes Star", que já conta com 50 versões publicadas para 16 setores sociais diferentes. Para quem trabalha com projetos sociais, vale a pena conhecer.....
Por que não desenvolvermos um sistema (parecido) Outcomes Star para o BRASIL?
Fica aí o desafio não apenas para as organizações do terceiro setor, como para todo o ecossistema de impacto social do país.