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No último post eu afirmava que comunidade engajada e uso de indicadores / medição não precisam ser incompatíveis, como infelizmente tem sido observado na prática em muitas iniciativas sociais. Ao contrário, devem ser estratégias complementares para potencializar os resultados e as transformações sociais desejadas.
Para essa interação virtuosa entre engajamento e medição, é importante…
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Em seu artigo no Financial Times de 26.04.2017 , Anjana Ahuja comentou o novo livro de David Callahan “The Givers”, considerado provocativo na análise da filantropia. Chamo aqui a atenção para alguns dos aspectos críticos que ela apontou:
Os grandes doadores/filantropos estão se transformando em “super-cidadãos”, pois…
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Em entrevista na semana passada ao jornal O Globo, Cassiano Luz, diretor de operações da ONG Visão Mundial, fez duas afirmações que me chamaram a atenção. Ele disse que “não faz sentido querer causar um impacto social sem estar associado a uma igreja”. E também que o modelo de apadrinhamento (de crianças e adolescentes em situação…
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Recentemente li um trabalho interessante da New Philanthropy Capital (NPC, 2016), uma organização think-tank do Reino Unido. Analisa as várias mudanças por que vem passando o terceiro setor naquele país, os desafios e as oportunidades que estão surgindo. Sintetizo a seguir os principais pontos abordados na referida publicação. Vale muito pelo paralelo…
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A Igreja nos ensina que devemos fazer o bem SEM olhar a quem. Porém, quando se trata de um projeto social ou mesmo de uma iniciativa de filantropia, devemos fazer o bem MAS SEMPRE olhar a quem estamos procurando atender. Quem é o nosso público-alvo? Quais são as suas…
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Recentemente escrevi um artigo onde eu alertava sobre os potenciais riscos e benefícios da filantropia no Brasil. Um dos riscos é a ampliação do poder dos filantropos em influenciar a realidade social vis-a-vis ao governo e ao cidadão comum. Uma das vantagens é a filantropia não estar subordinada aos ciclos eleitorais e, assim, poder…
Maria Cecília é economista e mestre em economia pela UFMG, e doutora em administração pela FGV /Ebape (RJ). A área social sempre foi o foco de suas pesquisas durante o período em que esteve como pesquisadora na FGV , e depois em seus trabalhos de monitoria, consultoria, pesquisa e voluntariado.
