Nós, que somos da área de PROJETOS SOCIAIS, sabemos muito bem que para o sucesso de qualquer iniciativa é super importante ter um BOM PLANEJAMENTO. Isso significa acordar com os atores relevantes os objetivos de resultados e de processo a serem atingidos; os indicadores relevantes a serem acompanhados com as suas METAS; e ter clareza do CONTEXTO onde se pretende atuar (o que estará sob controle e o que ficará de fora).
Porém, de modo algum se pode ficar preso ao PLANO. Se o contexto muda, será preciso, de forma criteriosa, rever ou acordar novos MARCOS AVALIATIVOS, aí incluídos as metas, indicadores e até os próprios objetivos. Longe de significar que se está perdendo o controle do PROJETO.
Daí porque para o sucesso do novo governo LULA, considero fundamental rever as metas para o teto fiscal das despesas públicas (o contexto mudou muito, desde que elas foram estabelecidas), segundo critérios transparentes e objetivos. Assim me parecem ser os critérios propostos no estudo feito por Claudio Frischtak, Marco Bonomo e Paulo Ribeiro (link para o artigo), que mereceriam ser levados a sério em debate competente.
O que esse autores propõem é a revisão de metas como estratégia para o equilíbrio da politica social e da política fiscal, dentro dos “limites do possível”.
Nós que somos da ÁREA SOCIAL também sabemos que os piores inimigos para AS PESSOAS QUE VIVEM EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE são a inflação e a recessão.
Aliás, nem precisa ser da área social para saber disso…