VER POST

Veja mais
Pessoas e organizações com impacto social

Mensagem aos gestores sociais

Por on 28/02/2018

Para quem quer entender sobre a realidade das crianças que abandonam a escola nas metrópoles brasileiras, recomendo fortemente o livro Vidas Presentes, de Luiz Eduardo Soares (2017) – clique para download. Para os gestores sociais, é leitura obrigatória para saberem trabalhar com esse público tão abandonado e carente de apoio.

O livro…


VER POST

Veja mais
Responsabilidade Social Corporativa

Risco de injustiças no combate à corrupção corporativa

Por on 21/02/2018

Antes de mais nada, devo deixar claro que sou a favor da Lava-Jato, como acerto de contas com a nossa história de patrimonialismo e corrupção sistêmica, que contribui para perpetuar privilégios em um país com tanta pobreza e desigualdade social, como é o caso do Brasil. Não sou advogada. Nem…


VER POST

Veja mais
Responsabilidade Social Corporativa

Dilema da ética corporativa: o caso Inhotim

Por on 29/01/2018

Suponha uma instituição sem fins lucrativos voltada para o atendimento humanizado de crianças e adolescentes carentes com câncer, que estejam  em tratamento. De repente, se descobre que a empresa-líder, responsável pela fundação e a condução dos trabalhos desenvolvidos na instituição, estava fazendo sistematicamente uso de recursos de origem  ilícita…


VER POST

Veja mais
Avaliação social

Avaliação social afogada em números

Por on 24/01/2018

Nos projetos sociais desenvolvidos por organizações do terceiro setor, a maioria de pequeno porte, será que é possível conciliar confiabilidade da avaliação e simplicidade do método?

Sou defensora de que a avaliação deve ser conduzida de forma simples, confiável, acessível aos seus públicos envolvidos, com poucos indicadores e relevantes para orientar…


VER POST

Veja mais
Responsabilidade Social Corporativa

Inclusão de pessoas com deficiência: o tamanho do desafio

Por on 15/12/2017

Basta um olhar atento para aquilatar o tamanho do desafio de incluir Pessoas com Deficiência (PCD) no mercado de trabalho em nosso país.

No Brasil, estima-se que 6,2% da população brasileira  é constituída por PCD, ou seja, em torno de 12,9 milhões de pessoas tomando por base a última contagem…


VER POST

Veja mais
Avaliação social

Avaliação de resultados na proporção correta

Por on 14/11/2017

Muitas vezes a avaliação acaba se tornando em ponto de estrangulamento para as organizações do terceiro setor. Elas têm que se submeter às diferentes exigências dos seus financiadores e, o pior ainda, a padrões de excelência (do tipo gold standard) que não se coadunam com a realidade dos projetos…


VER POST

Veja mais
Pessoas e organizações com impacto social Projetos Sociais

Pessoas com impacto social: Joana d`Arc de Souza

Por on 04/11/2017

Nem sempre é preciso criar um projeto social para poder exercer um papel transformador em um dado contexto social, caracterizado por situações de exclusão, pobreza e sofrimento. A maneira como uma pessoa vive, interage com os outros e exerce a sua profissão pode exercer um impacto social positivo tão…


VER POST

Veja mais
ESG Responsabilidade Social Corporativa

Empresa consciente e Empresa socialmente responsável: houve avanço?

Por on 09/10/2017

Outro dia o meu filho me aconselhou entusiasmado que eu escutasse a entrevista do Rony Meisler na rádio CBN descrevendo o sucesso da sua empresa, as lojas Reserva de moda masculina, que, em pouco mais de dez anos desde a sua fundação, já tem filiais espalhadas pelos vários estados…


VER POST

Veja mais
Avaliação social Terceiro Setor

Marco lógico: valioso, mas é preciso superar as críticas

Por on 04/10/2017

Sou fã do uso do marco lógico em organizações do terceiro setor, para planejar e avaliar os seus projetos sociais. Vejo o marco lógico como um importante instrumento para explicitar e implementar a teoria da mudança que está associada a determinado projeto social. Quando o marco lógico é usado de modo correto, ele cumpre importante papel orientador para definir onde se está (as características do contexto social onde o projeto vai atuar), aonde se quer chegar (a teoria da mudança, ou a lógica de ação adotada pelo projeto), como o projeto está sendo conduzido (monitoramento), e se ele atingiu os resultados desejados (avaliação de resultados).

Porém, é comum ver o marco lógico sendo utilizado de maneira inadequada nessas organizações sociais, muitas vezes até a título de mero cumprimento de requisito para acesso a financiamento. Em livro que escrevi (Projetos sociais corporativos. Atlas, 2010), descrevo alguns casos sobre usos indevidos do marco lógico / teoria da mudança em projetos sociais – nos exemplos 2, 3, 5, 6 e 7 (capítulos 2 e 3). Já no Manual que desenvolvi para organizações sociais (Manual de planejamento e avaliação de projetos sociais. FDC/POS, 2014), apresento um passo a passo para ilustrar sobre como deve ser o uso do marco lógico (todo o capítulo 3).

A esse respeito, recomendo a leitura do post de James Noble (16 maio 2017), no blog da New Philanthropy Capital (NPC). De forma direta, o pesquisador chama a atenção para o papel valioso da teoria da mudança para guiar as organizações do terceiro setor que buscam impacto social. Noble alerta que é fundamental que essas organizações busquem melhorar a maneira como implementam as suas teorias da mudança. Para ele, as críticas que vêm sendo feitas recentemente às teorias da mudança estão relacionadas basicamente a erros de implementação da metodologia ou a mal-entendidos, e não à abordagem em si. Essa distinção deve estar bastante clara para todos que trabalham na área social, senão corre-se o sério risco “de jogar fora o bebê junto com a água do banho”.

No referido post, Noble  enumera essas críticas recentes que, a seu ver, são totalmente desprovidas de razão, e as rebate uma a uma.

  • É uma ferramenta complexa, cheia de jargões, uma atividade restrita a especialistas.
  • Para ter credibilidade, as organizações sociais só devem adotar teorias da mudança baseadas e testadas por pesquisa acadêmica.
  • Boas teorias da mudança tendem a ser lógicas, porém são teóricas e divorciadas do mundo real
  • Muitas vezes se confunde um objetivo de processo do projeto com um dos seus pressupostos (condição externa, fora do controle).
  • É uma ferramenta atinente aos gestores do projeto, e não aos usuários.
  • É uma ferramenta estática, que não estimula a melhoria contínua
  • É uma ferramenta voltada para uma hipótese teórica, que coloca as cabeças das pessoas nas nuvens, e as impede de terem uma visão prática dos fatos.
  • As pessoas tendem a achar que o marco lógico (ou teórico) é um fim e não um meio, e não se preocupam com a coleta consistente dos dados e evidências.

Vale a pena a leitura do post de Noble  para conhecer a sua argumentação contra cada uma das críticas acima. Certamente vai iluminar os pontos onde precisamos melhorar para fortalecer o uso do marco lógico nos projetos sociais das organizações do terceiro setor no Brasil.  Para facilitar aos interessados,  traduzi o post na sua íntegra.

Para finalizar, deixo o meu alerta: ir contra a utilização displicente e incorreta do marco lógico nas organizações sociais não significa ir para o extremo oposto e defender a exigência do rigor científico para as avaliações. Sobretudo em se tratando do terceiro setor, em que há uma grande diversidade de organizações, o marco lógico a ser adotado deve se adequar aos objetivos, tamanho (recursos) e complexidade da iniciativa social em cada organização. Quer isso dizer que o marco lógico pode ser um instrumento simples, útil e confiável, sem necessariamente ser complexo e oneroso.

4
Projetos Sociais Terceiro Setor

Projetos sociais: o foco deve ser sempre nos mais vulneráveis?

Por on 12/09/2017

Muitas vezes somos levados a defender a ideia de que se uma organização do terceiro setor ou uma empresa ou um indivíduo decide apoiar um projeto social, deveria priorizar (no grupo escolhido) as pessoas que estão mais vulneráveis e mais necessitadas de apoio. Será?

Suponhamos uma turma de adolescentes de…

MARIA CECÍLIA PRATES RODRIGUES
Rio de Janeiro - Brasil

Maria Cecília é economista e mestre em economia pela UFMG, e doutora em administração pela FGV /Ebape (RJ). A área social sempre foi o foco de suas pesquisas durante o período em que esteve como pesquisadora na FGV , e depois em seus trabalhos de monitoria, consultoria, pesquisa e voluntariado.